domingo, 24 de novembro de 2013

Relatório Crítico - Trabalho Medeiros Cabral

Relatório Crítico

Processo:

O trabalho desenvolvido no âmbito da disciplina de Oficina de Artes para o Concurso Medeiros Cabral teve como conceito inicial a liberdade pessoal. Por liberdade pessoal entendo a capacidade de cada indivíduo ser capaz de se libertar e deixar-se expressar. Tencionava, por isso, fazer uma garrafa a partir-se simbolizando o quebrar de fronteiras,quer mentais quer físicas. De um dos lados estaria uma figura de uma rapariga a libertar-se da garrafa, e do outro uma rapariga agachada, presa, e sem movimentos que denotassem a sua vontade de ser livre. Para isso, e uma vez que o tema é muito pessoal, preparei uma tela pintando-a toda de preto. A minha intenção era que apenas a figura da garrafa sobressaísse, uma vez que o ambiente envolvente não seria tão importante. 

No entanto, após falar com a docente sobre a minha ideia, ela achou que era uma representação demasiado literal de um conceito tão abstracto. Expressou assim a sua opinião de que a rapariga estaria a mais, uma vez que sendo o tema  geral "Eu e os Outros", a figura feminina seria fazer o que todos fariam: uma representação humana. Assim sugeriu que eu pensasse em algo que pudesse representar essa "libertação" de um meio físico sem, no entanto, desenhar uma figura humana. Surgiu-me a ideia de pintar fumo, uma vez que este é volátil e pode ser considerado como uma representação da Humanidade: efémero, sempre em constante mudança. Fiz, portanto, um estudo com linhas muito gerais com esta última ideia. 

Na aula seguinte, comecei a desenhar na tela (já pintada de preto) a garrafa a partir-se. Mas uma vez que esta não estava tão boa como eu queria devido aos problemas de simetria e tamanho, falei mais uma vez com a docente, que me aconselhou a desenhar a partir de uma garrafa real, uma vez que fazendo-o de memória incorria naturalmente em erros de forma e proporção. Assim, levei o trabalho para casa, para poder trabalhar nele com o modelo à minha frente.

Durante este período do trabalho, a minha ideia base manteve-se sempre a mesma. Contudo, e apesar de gostar dela, não podia deixar de pensar que era capaz de fazer algo melhor, algo mais adequado à minha personalidade, aos meus trabalhos passados, à minha técnica... Em resumo, estava frustrada e descontente porque sabia que me conseguia superar.

Em casa, tentei por várias vezes continuar o desenho da garrafa a partir-se, mas acabava sempre por apagar tudo. Apercebi-me por fim que talvez o próprio conceito e respectiva ideia base estivessem mal em alguns pontos. Embora quisesse manter a garrafa, não podia manter o resto, uma vez que a composição total não me dizia nada. Assim, em jeito de desenho livre, comecei a desenhar na própria tela várias garrafas, de diferentes tamanhos, formatos e com diversas posições. Gostei do efeito visual de ter as várias garrafas, uma vez que enchiam o espaço disponível, mas faltava-me o elemento chave que diferenciasse algum elemento dos restantes. Surgiu então a ideia de uma garrafa deitada libertando fumo, o que pode ser considerado uma evolução da ideia original da rapariga e, posteriormente, do fumo numa única garrafa.

Esta ideia foi depois aprovada pela professora. No entanto cometi alguns erros crassos nesta fase do meu trabalho. Em qualquer trabalho, o pintor começa a trabalhar e a modelar o fundo, avançando em seguida para as camadas mais próximas do primeiro plano. Apenas em último lugar trabalha as camadas de primeiro plano, permitindo obter na obra profundidade de campo e cor. Contudo, não procedi desta forma. Comecei a pintar as garrafas que se encontravam no plano mais avançado, e, por isso, quando comecei as garrafas dos planos mais afastados, parecia que o que era suposto estar atrás se encontrava à frente e vice-versa. Frustrada, comecei a misturar diversas cores (azul, azul-esverdeado, vermelho, amarelo) com cola branca e a fazer pinceladas grossas e sem cuidado por cima de toda a composição. Isto fez com que grande parte das garrafas se desvanecessem. 

Tive de tornar a pintar as garrafas todas. Mas mais uma vez, descontente com o trabalho que estava a produzir, e com a restante tinta com cola das diversas cores, passei um pincel largo outra vez por cima das garrafas das linhas mais afastadas. Obviamente, essas desapareceram, o que me obrigou a refazê-las. 

Por fim, depois destes erros, em primeiro plano pintei uma garrafa deitada, usando sempre tinta com cola branca por causa das transparências de cor pretendidas. Em último lugar, fiz o fumo utilizando um pincel mais rígido e com muito pouca tinta branca mas com muita cola branca, fazendo movimento circulares e erráticos. Com tudo seco, apliquei uma camada de verniz que realçou as cores mais escuras do trabalho.


Aspectos positivos/negativos:

A meu ver, neste trabalho houve diversos aspectos negativos, mas também positivos.
Quanto aos primeiros, posso dizer que demorei muito tempo a encontrar um conceito e uma ideia, o que me deixou menos tempo para a concretização. Posso também acrescentar que o uso de técnicas novas (tinta com cola branca) me demorou, uma vez que cada pincelada era uma nova experimentação. Por fim, fiquei um pouco desiludida comigo própria pelo resultado final em comparação àquilo que eu tinha imaginado que fosse. Acerca dos aspectos negativos posso concluir que, embora os tenha havido e não tenham sido poucos, não me abalaram. 
Quanto aos aspectos positivos, este trabalhado permitiu-me trabalhar com novas técnicas e materiais. Acho que, não obstante ter ficado um pouco desiludida, o trabalho resulta enquanto composição. No geral, posso dizer que estou satisfeita.


Auto-avaliação:

Neste projecto, penso que a minha prestação não foi de todo a que era esperada de mim. Atrasei-me em vários aspectos, como o conceito e ideia, e mesmo na concepção do trabalho fiquei um pouco para trás. Posso dizer que podia ter agido e me comportado, em relação a este projecto, de uma outra forma, talvez mais vantajosa para mim. Levo por isso uma lição deste trabalho: dar sempre o meu melhor, porque a mediocridade não é suficiente. Só posso expressar  minha convicção que não agirei desta forma descuidada nos próximos trabalhos.



John Baldessari

John Anthony Baldessari nasceu a 17 de Junho de 1931. É um artista conceptual americano conhecido pelo seu trabalho na fotografia. Iniciou-se como pintor, começando a incorporar textos e fotografias nas suas telas a partir de meados de 1960. Em 1970 começou a trabalhar em impressão, filmes, vídeos, instalações, escultura e fotografia. Criou milhares de obras que demonstram o potencial narrativo das imagens.


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Jasper Johns

Jasper Johns é um pintor americano do movimento Pop Art e nasce a 15 de Maio de 1930. Pinta em 1955 o mais famoso dos seus quadros, "A Bandeira" que é descrita como neo-dadaísta. No entanto, os seus trabalhos vão ser catalogados como pop art, devido ao uso artístico da iconografia clássica.
Os seus primeiros tarabalhos têm por base temas simples, como bandeiras, alvos, mapas, números e letras.
E contrariamente à grande maioria dos artistas, Johns viu o seu trabalho reconhecido enquanto vivo.


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Marcel Duchamp

Marcel Duchamp nasceu a 28 de Julho de 1887, e foi um pintor, escultor e poeta francês. Começou a sua carreira artística como pintor de inspirações romancistas, cubistas e expressionistas. Nesta fase destaca-se o quadro "Nu descendo a escada", que apresenta uma ideia de movimento de uma figura humana. No entanto, é como escultor que Duchamp atinge a fama. Foi também como responsável pelo conceito de Ready Made que ficou conhecido. Este conceito pode ser definido como o transporte de figuras e objectos do quotidianos para o campo das artes. Assim, a "Fonte", um urinol comum, ficou conhecida por ser uma obra de arte, que não tinha nada do artista. Esta obra foi imensamente polémica por ser apresentada numa galeria de arte que proclamava que aceitava todos os trabalhos e obras de arte, mas que no entanto recusou esta peça.


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Os exemplos acima são, respectivamente, "Nu descendo a escada" e "a fonte".

Objecto Incongruente

Qualquer objecto com que nos deparamos no nosso dia-a-dia possui uma série de características que nos permitem identificar não só o objecto, mas também a sua função. Quando as características formais de um objecto não são as esperadas e normalmente utilizadas, o nosso sistema de análise é confundido. Assim, a esses obectos dá-se o nome de Objecto Incongruente ou Impossível, uma vez que põem em dúvida a capacidade analítica que possuimos para nos relacionarmos com o mundo em redor. O objecto incongruente assume assim características improváveis e que, por vezes, contradizem a função do próprio objecto.
Alguns exemplos de Objectos Incongruentes:


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Estes dois exemplos pertencem ao artista Marcel Duchamp.

sábado, 23 de novembro de 2013

Concurso Medeiros Cabral

Concurso Medeiros Cabral | Memória Descritiva


Autora: Inês Lalanda 

Turma: 12ºF

Número de processo: 34317 

Tamanho: 100cm x 70cm 

Título: A transparência do ser

Conceito: Inserido na temática "Eu e os Outros", este trabalho tem como conceito a liberdade. Esta expressão surge na atualidade com muita recorrência, sendo usada para quase tudo, desde a típica frase "Eu sou livre e faço o que quero" até às mais rebuscadas como "A liberdade é algo singelo, único, que no entanto é partilhada por todos os suficientemente afortunados para reconhecê-la". Todos usam o conceito de liberdade para fazerem o que querem, muitas vezes sem quererem ter a noção das consequências. No entanto, liberdade significa ser-se livre para reconhecer as consequências dos nossos atos. Assim, apenas algumas pessoas possuem a consciência necessária para afirmarem que são livres. Apenas algumas pessoas deixam transparecer o seu verdadeiro "eu" quando rodeadas por indivíduos cujas personalidades e maneiras de viver são mais fortes e predominantes.

Técnica: Acrílico sobre tela. Acrílico com cola branca para criar os efeitos de transparência e profundidade de campo. 

Descrição: Este trabalho encontra-se dividido em duas partes um pouco indistintas. Por um lado, encontramos variadas garrafas de diferentes tamanhos e formas, umas notoriamente com um líquido ou algo indefinido no seu interior. Essas garrafas representam os "Outros", pessoas que querem crer que estão livres, mas que no entanto não deixam o seu verdadeiro "Eu" transparecer. Por outro lado, em primeiro plano, no canto inferior direito, encontramos uma garrafa deitada a expelir fumo branco. Esta garrafa representa o "Eu", uma pessoa que consegue mostrar-se como é na realidade, sendo o fumo uma representação da sua maneira de ser verdadeira. Podemos ainda encontrar manchas de variadas cores e formas, com variadas transparências e opacidades. Estas representam a incerteza de todos nós de sermos totalmente livres. 


sábado, 9 de novembro de 2013

Instalação Artística

Uma instalação artística é uma obra de arte composta não só pelos seus elementos constituintes, mas também pelo ambiente. É efémera, ou seja, é uma obra não duradoura. Depois de montada e de ser vista, é desmantelada e apenas ficam como registo as fotografias, filmes, e memórias.

A primeira instalação artística de que se tem conhecimento foi produzida pelo artista plástico Kurt Schwitters, na Holanda, quando este tornou a sua própria casa numa obra de arte. Este projecto ficou conhecido como "Merz Boo" ou "Casa Merz".
Casa Merz








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